A POLÍTICA E AS REDES SOCIAIS NA COLUNA DESTA QUINTA-FEIRA.

Nas eleições presidenciais de 2014, houve uma inovação em relação aos meios de comunicação. Os eleitores, adeptos das redes sociais, estão mais antenados às notícias e, se nas campanhas políticas do passado os eleitores eram meros espectadores dos debates televisionados e dos horários políticos no rádio, hoje, são eles os protagonistas dos debates virtuais, além de grandes divulgadores de seus candidatos preferidos.
A tecnologia criou uma inovação no debate político e voluntariamente forçou os políticos a se introduzirem nos meios digitais, criando mecanismos de informações e divulgação, elevando assim, o diálogo e mais aproximação com o eleitor-cidadão.
Acredito que nas próximas eleições, as redes sociais serão um importante canal de informações, sobretudo, em cidades pequenas onde os meios de comunicação são restritos ao rádio e televisão. Onde o microfone das rádios são tão fortes e penetrantes nos ouvidos dos trabalhadores quanto a televisão na visão das donas de casa. As redes sociais estão cada vez mais atuante no cotidiano do brasileiro, elas deram as pessoas o poder de voz, de questionar, de reivindicar, de prestar solidariedade, de compartilhar a fé e, claro, se divertir. Postar, curtir, publicar, compartilhar são meios que as pessoas têm utilizado para mostrar suas individualidades, suas crenças e suas ideologias políticas. Esses grupos de zaps são usados para várias finalidades, e uma delas primordial é o bom debate, o interesse coletivo e social. Saber informar, saber ouvir e saber discernir é essencial para o bom e harmonioso "convívio virtual".
Hoje estamos vivendo uma crise de vários conceitos, tanto econômica, quanto política, quanto ética e social, uma foi gerando a outra, e o Estado detentor do poder sobre o homem não de adequou ainda à era da modernização, o Estado brasileiro ainda é arcaico, não vem acompanhando os sentimentos do povo, e a sociedade é dividida entre o poder das leis que, abstratamente nos dão direitos e deveres, e o poder do Estado que nos impõe deveres mas se mantém incapaz de efetivar nossos direitos. Eu conclamo aos meus amigos de grupos de facebook e WathSapp, sermos mais sensatos e responsáveis como o futuro dos nossos filhos, das próximas gerações. Tenho dito que por mais que a política seja repugnante, quando se tratar de interessses públicos devemos ter sensibilidade e maturidade.
(POR FILIPE LUCENA)