Alepe vai comprar carteiras de couro e canetas para deputados.

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) abriu uma licitação para comprar 100 carteiras de couro legítimo para guardar cartões de visita e 100 canetas personalizadas que serão distribuídas entre os 49 deputados estaduais. O processo também inclui a compra de 200 pastas de despacho para os setores administrativos da Casa. O processo foi divulgado pelo Blog de Jamildo, do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação.
A Alepe ainda não sabe quanto vai gastar na compra do material porque as propostas de licitação serão abertas na próxima quarta-feira (16). Segundo o deputado estadual Diogo Moraes (PSB), primeiro secretário da Mesa Diretora e responsável pela gestão da Casa, os objetos irão compor um kit que será distribuído para os parlamentares, com canetas, as carteiras e cartões de visita para serem usados durante as atividades parlamentares.
"Não é nada de outro mundo. As pessoas as vezes acabam dando uma conotação diferente, mas é algo que sempre fizemos. Quando eu entrei na Alepe, ganhei um kit desses. As carteiras têm esse nome, mas não são para guardar dinheiro, mas para portar cartões de visita. E escolhemos comprar de couro porque dura. Se fizer com outro material mais fraco, vai ter que fazer de novo. Essa demanda é sempre frequente", explicou.
PLENÁRIO - Paralelamente a compra dos materiais, a Casa também está licitando a conclusão do prédio que sediará o novo plenário do Legislativo, que teve as obras abandonadas porque a empresa anterior quebrou. As propostas devem ser abertas no dia 4 de janeiro, mas a expectativa da Alepe é que o plenário fique pronto em aproximadamente um ano. As obras de conclusão devem custar cerca de R$ 28 milhões. A Assembleia já tem o dinheiro aplicado.
Nos próximos dias, a Alepe também deve iniciar a reforma do antigo edifício onde funcionava os gabinetes dos deputados, onde funcionam hoje as reuniões das comissões, desde que os parlamentares mudaram para o prédio ao lado, inaugurado em julho. A reforma custará R$ 30 milhões e, quando concluída, vai permitir a Casa abrir mão dos outros prédios alugados que funcionam como anexos do Poder.