Público em estádios é liberado em cidades de 14 clubes da Série B; veja cenário.


 O Conselho Técnico da CBF realizado nesta sexta-feira com os 20 clubes da Série B definiu o retorno de público em jogos da competição, mas apenas em cidades com decretos que permitem torcedores nos estádios. Neste cenário, 14 times já têm a possibilidade de realizar jogos em casa com sua torcida - algo que o Cruzeiro já fez após liminar do STJD.

A lista de cidades liberadas tem Aracaju (Confiança), Belo Horizonte (Cruzeiro), Belém (Remo), Brusque (Brusque), Curitiba (Coritiba), Florianópolis (Avaí), Goiânia (Goiás e Vila Nova), Londrina (Londrina), Pelotas (Brasil), Ponta Grossa (Operário), Rio de Janeiro (Botafogo e Vasco) e São Luís (Sampaio Corrêa).

Por outro lado, seis clubes permanecem mandando jogos sem público: CRB e CSA, de Maceió, Guarani e Ponte Preta, de Campinas, Náutico, do Recife, e Vitória, de Salvador. Ou achando alternativas - como o Timbu, cujo presidente Edno Melo prometeu mandar partidas fora de Pernambuco.

A liberação acontece após a presença de torcida nos estádios da Série B virar polêmica recentemente. Ao obter uma liminar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva que o autorizava a ter público, o Cruzeiro mandou três jogos com torcida - a prefeitura de Belo Horizonte permitiu o primeiro, e os dois últimos foram na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

Até o momento, a equipe foi a única a jogar com público. Com seus torcedores, o Cruzeiro venceu dois jogos - contra Ponte Preta e Confiança - e empatou um, diante do Operário.

Na última terça-feira, Goiás, Vila Nova e Confiança obtiveram liminares semelhante para ter torcedores em seus jogos como mandante.

Na quinta-feira, o Vasco deu entrada na Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro pedindo para ter público novamente e terá torcida no domingo, contra o Cruzeiro, em São Januário.


Cenário de público nas cidades dos clubes da Série B:

Aracaju (Confiança): em Sergipe está liberado por enquanto somente nos jogos do Confiança na capital, com 20% da capacidade do estádio Batistão

Belém (Remo): público está liberado na cidade com até 30% da capacidade dos estádios, após reunião dos clubes com a prefeitura nesta sexta-feira

Belo Horizonte (Cruzeiro): prefeitura liberou capacidade de 30% desde o dia 15, e o Cruzeiro já jogou três vezes com público por causa de liminar do STJD

Brusque (Brusque): times estão liberados a receber público, com 30% da capacidade dos estádios

Campinas (Guarani e Ponte Preta): público ainda não liberado. Por enquanto, segue determinação do estado de São Paulo, que projetou a volta das torcidas aos estádios em 1º de novembro.

Curitiba (Coritiba): público está liberado na cidade com até 20% da capacidade dos estádios desde 18 de agosto

Florianópolis (Avaí): times estão liberados a receber público, com 30% da capacidade dos estádios

Goiânia (Goiás e Vila Nova): público liberado pela prefeitura em até 1.500 torcedores. Após eventos-teste, a liberação pode aumentar para 30% da capacidade do estádio em partidas futuras

Londrina (Londrina): decreto do Estado libera mil pessoas nos estádios

Maceió (CRB e CSA): público ainda não liberado. Renan Filho, governador de Alagoas, renovou o decreto de bandeira amarela quinta, e a decisão vale por mais sete dias, contando a partir desta sexta

Pelotas (Brasil): público está liberado nos jogos do estado do Rio Grande do Sul para um máximo de 2.500 pessoas

Ponta Grossa (Operário): público está liberado na cidade com até 20% da capacidade dos estádios desde 27 de agosto

Recife (Náutico): público não liberado, com previsão estimada para final de outubro ou começo de novembro

Rio de Janeiro (Vasco e Botafogo): prefeitura liberou eventos-teste em jogos de Flamengo e Vasco. Expectativa é que libere também nos jogos do Botafogo

São Luís (Sampaio Corrêa): público liberado na cidade em até 30% da capacidade do estádios

Salvador (Vitória): público ainda não liberado, sem previsão no momento. Nesta sexta-feira, prefeito Bruno Reis disse que estão estabelecendo os protocolos, que devem ser divulgados semana que vem

Por Redação do ge — Recife