O Náutico construiu a classificação ao quadrangular na Série C, com duas rodadas de antecedência, em uma arrancada após a chegada do técnico Hélio dos Anjos. Foram 13 partidas entre a primeira vitória e a confirmação matemática da vaga no G-8. O ge relembra essa trajetória.
Hélio dos Anjos assumiu o comando do Timbu na segunda rodada da Série C, no empate com o Botafogo-PB por 0 a 0, mas com apenas um dia de treinamento. Na sequência, perdeu para o CSA e empatou com o Brusque.
A partir da quinta rodada, a equipe alvirrubra iniciou a arrancada com a vitória sobre o Confiança por 2 a 0, nos Aflitos. No jogo seguinte, o primeiro resultado positivo fora de casa: goleada por 4 a 0 sobre o Ypiranga.
Na sétima rodada, um tropeço inesperado. O Alvirrubro perdeu para a Ponte Preta por 1 a 0. Foi, porém, a última derrota da equipe na competição. Desde então, o Timbu acumulou pontos e consolidou a reação.
A vitória sobre o Maringá por 2 a 1, na nona partida da Série C, foi o último duelo que o Timbu sofreu gols. Já na rodada seguinte, ao bater o Tombense por 2 a 0, a equipe entrou no G-8 para não sair mais.
Duas partidas depois, o 0 a 0 diante do Figueirense foi a última do time sem marcar gols. Enquanto a vitória por 2 a 0 contra o Caxias, na 13ª rodada, marcou a escalada até a vice-liderança.
Na rodada seguinte, o Náutico entrou no G-4 ao derrotar o Guarani por 1 a 0, no Brinco de Ouro. No 16º jogo, assumiu a vice-liderança com a vitória por 2 a 0 sobre o Londrina.
A vaga foi confirmada na 17ª rodada ao vencer o Anápolis por 1 a 0, nos Aflitos. Agora, o Náutico busca garantir a vice-liderança até o fim da primeira fase.
No sábado, o Timbu, com 32 pontos, enfrenta o São Bernardo, 5º colocado com 29, às 17h, no Estádio Primeiro de Maio. A primeira fase se encerra contra o Ituano, no dia 30 de agosto, também às 17h, nos Aflitos.
Por Clauber Santana — Recife