Gustavo Florentín sabe como quer o Sport de 2022: uma equipe intensa e que imponha pressão dentro de campo. O técnico havia "pedido" o Rubro-negro protagonista, durante o primeiro pronunciamento na temporada, e o tema também esteve presente durante as conversas com os reforços contratados.
O atacante Ray Vanegas, por exemplo, estava na Colômbia quando conversou com o treinador - ainda por telefone - na última semana de dezembro.
- Ele disse tudo o que queria. Qual era seu projeto, sua identidade de jogo. Ele gosta de muita pressão. Deu a entender, com suas palavras, que se dá bem com a torcida e me disse para tratar de ser igual, me comprometer com as pessoas, com a equipe - disse o colombiano.
Em meio às exigências e pedidos do comandante, o próprio Ray Vanegas chegou a admitir que precisará desenvolver melhor as habilidades de marcação.
- Tenho muitas coisas que melhorar. O professor sabe no que sou bom e no que posso evoluir. A defesa é algo que posso melhorar - afirma.
A tônica da conversa se repetiu nas tratativas com o volante Nicolás Watson, que atua em uma posição fundamental para a postura requisita por Florentín.
- A forma que o professor quer é similar à Argentina. Creio que quer uma equipe muito intensa, que pressione quase sempre. Os treinos são muito intensos e tenho que ir me acostumando ao ritmo, aos companheiros - diz o argentino.
Florentín chegou ao Sport em agosto do ano passado indicando ser adepto a uma postura impositiva dentro de campo. Mas não pôde contar com as próprias contratações em 2021 - porque os quatro últimos reforços foram impedidos de estrear devido ao erro nas inscrições dos atletas para a Série A. Assim, esta é a primeira vez que o paraguaio arma o plantel rubro-negro do zero.
Por Redação do ge — Recife