Diante das desconfianças de saída do grupo do vovô, o Presidente do PTB na cidade, explica que a sua palavra está para além de qualquer outra situação.
O lançamento do nome do Professor Andson Nunes para disputa da Prefeitura de Toritama pelo PTB, colocou em dúvidas a permanência do empresário e presidente da sigla no município Célio Tavares, no palanque do PSD de Arimatéa.
Mesmo com o partido assumindo caráter de protagonismo na disputa eleitoral, e muitos acreditarem que o nome do empresário possa se desligar do projeto encabeçado pelo Presidente da Câmara, a história será diferente. O lançamento de Andson não fará com que Célio desista de apoiar o vovô.
Durante conversa com o empresário, ele explicou que o seu apoio ao nome de Arimatéa independe de questão partidária. "Eu estou com Arimatéa desde o início, e permancerei ao lado dele. Meu apoio não foi pelo PTB, mas pelo meu nome. Eu desejo sorte ao amigo Andson, que é Vice Presidente do partido na cidade, e que decidiu, com aval do lider estadual, pelo lançamento da candidatura própria. Eu entendo a decisão estadual, mas sigo no apoio ao projeto de Arimatéa, de quem apostei desde o princípio, inclusive já comuniquei minha decisão ao partido, que entende meu posicionamento de lealdade". Finalizou Célio.
Um dos pontos que corroboram o posicionamento do empresário, é o fato de que mesmo estando no grupo do PSD desde o início, em nenhum momento o nome de Andson estava como apoiador deste projeto, o que fortalece a ideia de que não era o partido que estava com Arimatéa, mas sim o cidadão e empresário Célio Tavares.
Neste caso, não houve perda para o grupo do vovô, que segue agora buscando um vice ainda para compor a chapa. E o episódio de lançamento do nome do professor, passou por uma decisão estadual, em comum acordo da direção com o agora pré-candidato da sigla. Vale ressaltar também a lealdade do empresário em se posicionar firmemente na decisão que foi tomada, mesmo sabendo que a partir de agora fará parte de um grupo adversário ao seu partido. Neste caso, a palavra do homem, valeu mais que os ideais partidários.
Por Jessé Aciole