“Precisamos manter o valor do auxílio emergencial em R$ 600”, defende Silvio Costa Filho.


O deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos) está em Brasília, conversando com parlamentares e membros da equipe econômica do Governo para defender a manutenção do auxílio emergencial no valor de R$ 600. O parlamentar entende que o benefício é fundamental para as famílias brasileiras no atual momento. “Precisamos manter o benefício emergencial como tem sido nos últimos três meses. A crise sanitária tem forçado famílias inteiras ao isolamento social. Entendemos que é uma medida necessária, mas para isso precisamos dar suporte para quem mais precisa. Por isso, precisamos manter o valor do auxílio emergencial em R$ 600”, declarou o parlamentar.


Até o início da segunda etapa, o Governo Federal havia pago R$ 76,6 bilhões. A Caixa Econômica Federal havia realizado 180,5 milhões de pagamentos para 58,6 milhões de beneficiários. O programa teve 107 milhões de cadastros e 59 milhões de pessoas consideradas elegíveis. Cerca de 5,8 milhões de pessoas ainda passavam pela primeira análise, enquanto 5,3 milhões estavam em reanálise. Segundo Silvio, neste momento, muitas famílias estão se alimentando e pagando despesas pontuais com o auxílio emergencial. Entendo que com mais dinheiro, há mais consumo, o que gera arrecadação para o Estado. Mesmo com desemprego e queda na arrecadação, são os mais pobres que têm maior propensão ao consumo.


“O presidente Bolsonaro já fala em vetar a ampliação do auxílio se a Câmara mantiver o valor de R$ 600. Por outro lado, é preciso entender que esse benefício é um multiplicador e faz a economia circular, pois, com mais dinheiro, há mais consumo, arrecadação e manutenção das atividades econômicas. Mesmo com desemprego e queda na arrecadação, os beneficiários têm maior propensão ao consumo”, pontuou. Além de defender a continuidade do pagamento dos R$600 do auxílio emergencial, Costa Filho defende que seja feito um amplo debate nacional sobre a renda mínima, após a pandemia, com objetivo de ajudar os beneficiários do Bolsa Família e aqueles que estão esquecidos pelos governos.

Da Assessoria.