E ASSIM COMEÇAMOS 2016, NA COLUNA DESTA SEXTA-FEIRA.

E com a chegada da quarta-feira de cinzas após a folia de Momo neste fevereiro de 2016, o ano novo se inicia definitivamente. Trazemos junto à 2016 alguns resquícios de 2015, os quais devemos superá-los à medida que o tempo nos ajude. São eles: a grave crise financeira que vivenciamos, onde o desemprego crescente assusta as famílias, o comércio e a indústria em constante retração, os juros sobrepondo o mínimo racional e o país vai perdendo a esperança de que essa crise será passageira. Além disso, vemos ainda essa epidemia do vírus Zika que amedronta não só o Brasil mais outros países americanos. O Ministro da Saúde declarou essa semana que uma eventual vacina contra a Zika só sairá em aproximadamente um ano, e enquanto isso qualquer medida inibidora da reprodução e proliferação do mosquito aedes aegyptis é louvável e necessária.
Tirando as notícias ruins do cotidiano atual, o brasileiro curtiu o carnaval sem crises e chicunguya, com a alegria peculiar desse povo sofrido que, mesmo diante das dificuldades vividas, não abre mão de reverenciar nossa cultura festiva e alegre.
Em outubro teremos outro carnaval, mas dessa vez sem frevo nem axé, mas com blocos de partidos políticos tentando fazer do eleitor um folião permanente na política do pão e circo, colorindo a cidade com as velhas máscaras e os mesmos discursos em que todos já estão acostumados. E assim como no carnaval, após as eleições, caem as máscaras dos políticos como de praxe, também caem as fichas dos eleitores que são usados nesse período e enganados à cada quatro anos. Feliz Ano Novo à todos!
FILIPE LUCENA acadêmico de direito