O CLIMA DAS OPOSIÇÕES EM TORITAMA NA COLUNA DESTA TERÇA-FEIRA.

Reta final de 2015, e os bastidores da política em Toritama vem se formando de forma aleatória. Eventuais adesões e possíveis rompimentos nessa fase de pré-campanha são ingredientes que misturam a cabeça das pessoas e as deixam na expectativa de como será o próximo pleito.
Muitas composições partidárias tem nos dado a garantia de que seguirão firme, até que se prove ao contrário. Como exemplo, temos o PSDB, o PSL, o PTC e o Solidariedade. Muito embora a Vice-Prefeita conte com uma banca de Vereadores oposicionistas que a defende veementemente, isso não tem dado garantia sobre a solidez de sua candidatura, e a prova disso são as recentes notícias de possíveis junções à grupos advesários. Leia-se os Lima e os Fuló.
Na verdade, essas duas famílias tradicionais da política toritamense têm algumas coisas em comum, a contar pela fidelidade de muitos eleitores que vêem nessas oligarquias uma representatividade ligada ao passado. Por outro lado, justamente pelo passado e esperando renovação, o quadro fiel desses eleitores não são suficientes para que ambas as famílias comprometam o resultado das eleições como esperam.
O PTB segue indefinido, e a posição do ex-prefeito Flávio Lima é totalmente inconsistente. Seu lançamento (mesmo que indevido) de candidatura está comprometido não só pelos órgãos de controle, mas também pelo povo. Sua história é recente e muitos ainda não digeriram sua atuação como gestor ausente.
O DEM está deixando de ser uma incógnita, porque os bastidores referendam que há a possibilidade de uma junção entre o candidato Genilson e o Prefeito, e isso é uma forma de sepultar uma candidatura sem musculatura, antes do tempo. O possível desembarque dos DEMOCRATAS junto ao PSB, trará novos ares ao Prefeito que mesmo rompido com a Vice-Prefeita, não lhe restará outra saída senão escolher um vice mais subserviente e menos rebelde, numa possível segunda gestão. Na verdade, essas possibilidades existem independentemente do tempo, visto que, a incerteza que a economia vem causando com essa crise, reflete necessariamente nas questões políticas, pois os grupos estão cautelosos quanto a possibilidade de concorrer sem a probabilidade de ganhar as eleições.
Ademais, apesar de neófito na política partidária, o candidato Edílson Tavares consolidou seu quadro partidário e vem se destacando nesse sentido,, onde conseguiu agregar ao PMDB, o PPS, o PSDC, o PV, PMN e o PRP, de modo que esse conjunto de agremiações deixa sua candidatura sustentável.
(POR FILIPE LUCENA)