PARA NAO ESQUECER DA REPÚBLICA‏

No ultimo domingo (15/11), pouco se falou nos meios de comunicação, nas mídias, mais foi comemorado o 126° aniversário da Proclamação da República, liderada por Marechal Manoel Deodoro da Fonseca em 15 de Novembro de 1889. A data tem significado importante para os dias de hoje, sobretudo, para a classe política em que muitos perderam os verdadeiros ideais republicanos.
Naquela época, o Brasil era dividido entre os que queriam a manutenção da Monarquia e defendiam tanto o Império e o Imperador, quanto a Família Real e seus atributos. E os que preferiam a mudança da forma de governo para República, até então, amparados pelo exemplo norte-americano. Eram os Conservadores e os Liberais Progressistas, os primeiros, em sua maioria, eram religiosos, latifundiários, comerciantes portugueses e políticos ligados à Coroa com prestígio de título nobiliárquico (barões, marqueses, condes), os outros, eram profissionais liberais, políticos, artistas, militares, etc. . Ruy Barbosa, Quintino Bocaiúva, Campos Sales, Floriano Peixoto e Benjamim Constant foram alguns republicanos históricos que fizeram parte do primeiro governo provisório da República do Brasil.
Antes disso, em 1888, a Abolição da Escravatura foi o primeiro sinal de a monarquia estava chegando ao fim. Fatores dos mais diversos influenciaram a proclamação. A situação econômica do país após a Guerra do Paraguai, a Questão Religiosa, a Questão Militar, a Questão Abolicionista, etc. Marcos importantes foram decididos a partir dessa mudança, como a separação da Igreja e do Estado, por exemplo, estabelecendo a laicidade do Estado Brasileiro. A forma federativa dos Estados membros, o presidencialismo como sistema de governo e a promulgação do 1° Constituição da República, baseadas no lema da Revolução Francesa, "Igualdade, Liberdade e Fraternidade".
Poucos sabem mas a Maçonaria foi decisiva nesse período de transição.
(POR FILIPE LUCENA)