ENTRE PARIS E MINAS GERAIS NA COLUNA DESTA QUINTA-FEIRA.

Neste fim de semana, as notícias mais comentadas nas redes sociais foram os violentos atentados na França, além dos efeitos trágicos causados pelo rompimento das duas barragens em Mariana - MG.
Sem dúvidas duas tragédias gigantescas, que merecem nossa atenção e solidariedade. Por outro lado, choveram críticas entre as mídias para os que limitavam sua "solidariedade" apenas para as vítimas parisienses, como se houvesse limite de estrago entre uma tragédia e outra. Ora, tragédia é tragédia! Não há que se falar em limites de estragos.
A humanidade nessas horas fala muito mais alto que qualquer patriotismo (aliás, coisa rara nesta terra de Verá Cruz).
O desastre de Mariana terá consequências terríveis para o ecossistema, a fauna e a flora mineira, além da difícil reparação por parte das empresas responsáveis. Vidas foram salvas e outras foram ceifadas. As marcas desse acidente ficará pra sempre na vida daquelas pessoas que se viram obrigadas à deixarem suas residências. Ainda é praticamente impossível calcular os prejuízos ambientais nas bacias hidrográficas da região, mas especialistas falam em dificílima reparação.
A França está sob estado de alerta, e mesmo assim, com amparo amigável dos EUA, já revidou os ataques de sexta, bombardeando o reduto do Estado Islâmico na Síria, fazendo jus ao código de Talião (olho por olho, dente por dente).
Observamos que diante da alta capacidade lesiva do Estado Islâmico, a violência iminente e efetiva com que eles tratam e decidem suas vidas e das pessoas, não é suficiente para que as autoridades européias mantenham-se passíveis e esses contra-ataques deixam o mundo ainda mais temeroso. O mundo inteiro está temendo novos alvos.
(POR FILIPE LUCENA)