Souza diz que árbitro Ricardo Tavares estava menosprezando o Náutico Volante fez sérias acusações sobre o trabalho do árbitro no clássico

Vai render. Após a derrota por 2 a 1, para o Sport, na primeira partida das semifinais do Campeonato Pernambucano, os jogadores do Náutico eram o retrato da insatisfação. Não pela a atuação da equipe, mas pela forma que o árbitro Ricardo Tavares conduziu a partida. Além responsabilizar o juiz pelo resultado, os atletas fizeram uma grave acusação. Revoltados, os volantes Elicaros e Souza afirmaram que o árbitro teria desqualificado a equipe do Náutico e ofendido o lateral-esquerdo Jefferson. Como se não bastasse, os jogadores acusaram Ricardo Tavares de ter falado para Marquinhos Paraná não pedir substituição após receber o cartão amarelo, uma vez que o time do Náutico era muito fraco. Bastante irritado, Souza lamentou o fato e afirmou que nunca tinha vivido uma situação parecida no futebol. - O que aconteceu hoje eu nunca tinha passado. O árbitro falou para o Marquinho Paraná para ele não sair do jogo, pois o Náutico era um time fraco. Ele não percebeu que eu estava nas costas dele, aí quando me viu deu um sorriso sem graça. Ele ainda chamou o Jefferson de marginal. Contrariado, Souza questionou a escolha do Ricardo Tavares para o clássico. Na avaliação do jogador, a FPF deveria ter escaldo Sandro Meira Ricci, que foi incorporado ao quadro pernambucano justamente para qualificar a arbitragem local. - Por que não escalaram o Sandro Meira Ricci? Trazem um cara que sabemos que é bom, aí colocam esse outro para apitar um clássico. Agora, no próximo domingo aposto que vão colocar um árbitro da Fifa. Não entendo porque não colocam um cara que apita bem para colocarem esse. Na avaliação do jogador, não tinha como o Náutico ter saído de campo com um resultado diferente. Para Souza, a equipe até fez um bom jogo, mas foi impedido de vencer pelo árbitro. - O que o juiz fez hoje foi uma vergonha. Não tinha como ter um resultado diferente. Não existe primeiro tempo ou segundo tempo. Com essa arbitragem, não tinha como ter feito algo diferente. Por Elton de Castro Recife