Léo Gaúcho alega salários atrasados, solicita rescisão e Santa Cruz tenta negociação.


Depois do zagueiro Breno Calixto, que sequer apareceu na reapresentação do elenco e entrou com uma ação judicial para ficar livre no mercado, o Santa Cruz agora tem que lidar com um processo envolvendo o atacante Léo Gaúcho. Alegando atraso nos salários e no repasse do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), o jogador, revelado nas categorias de base do clube, tem seu futuro indefinido.

De acordo com o advogado Dyego Tavares, que representa o atleta no assunto, a solicitação de rescisão contratual está na 14ª Vara do Trabalho do Recife. O processo, inclusive, está sob segredo de Justiça. Desde 2019 no Arruda, Léo Gaúcho tem vínculo com o Tricolor até o final de 2022.

Por sua vez, o Santa Cruz alega que ainda tenta uma negociação com os representantes do atacante para solucionar o caso. Apesar de ter participado do início da pré-temporada, o centroavante tem sido ausência dos treinamentos no CT Ninho das Cobras.

- Não fomos formalmente citados dessa ação ainda, mas já estamos em tratativas para que se chegue a uma solução consensual. O atleta é uma peça importante para o elenco, para 2022, e é um ativo do clube que vem da base. Não apenas o departamento jurídico, como todo departamento de futebol e toda diretora têm trabalhado de forma diligente para buscar uma solução positiva. Estamos firmes nessa negociação para que, se possível até nessa próxima semana, essa pendência seja finalizada - respondeu Lucas Valença, diretor jurídico do Tricolor.

A estreia do atacante como profissional foi na temporada 2020, logo após a disputa da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Desde então, são 28 jogos e três gols marcados. Além de defender o sub-20, ele também disputou o Campeonato Brasileiro de Aspirantes pelo sub-23 do clube.

Por Alexandre Ricardo — Recife