Além da tentar se livrar da punição imposta pela Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF pela dívida de R$ 1,5 milhões com representantes do volante Rithely, o departamento jurídico do Sport se prepara para encarar outras ações semelhantes. Por conta da pena, o clube pernambucano está impedido de inscrever novos jogadores por um período de seis meses.
Segundo o diretor jurídico do Leão, Rodrigo Guedes, pelo menos mais duas ações na CNRD estão próximas de resultar em novas sanções ao Sport. Uma delas é do meia Thomaz, que defendeu o clube em 2017 e 2018 (28 partidas e seis gols marcados), referente a uma dívida no valor de R$ 250 mil. O jogador atua há quatro temporadas no futebol da Grécia e atualmente defende o Atromitos.
"São dívidas que se não forem pagas o Sport será punido de novo e o processo já está nessa fase. Estamos fazendo um levantamento de todos os processos na CNRD e estamos dando grau de prioridade para aquelas que precisam dar um andamento mais rápido. De urgência temos ainda essa ação de Thomaz e mais uma (não soube precisar qual)", explicou o advogado rubro-negro.
Ao todo, de acordo com a parcial do levantamento feito pelo jurídico do Sport, já foram encontradas 40 ações contra o clube na CNRD.
Vale destacar que a Câmara Nacional de Resolução de Disputas entrou em recesso por conta das festividades de final de ano e só volta a funcionar no dia 3 de janeiro. Já o recesso da CBF se estenderá até o dia 19, quando voltará a funcionar o sistema de inscrição de novos atletas.
Vale destacar que essa não é a primeira vez que o Sport é punido na CNRD por dívidas e fica impedido de inscrever atletas. No final de 2019, o clube sofreu a sanção por conta de débitos com o meia chileno Mark González.
Já no ano passado, dívidas com o goleiro Agenor e os atacante Marquinhos e Leandro Pereira, também resultaram em sanção na CNRD. Assim como a dívida com o Sporting, de Portugal, pela compra dos direitos econômicos do atacante André. Ambos tiveram impossibilidade de inscrição de atletas por parte do Leão.
Por João de Andrade Neto — Recife