Hernanes pede prazo ao Sport até o final do ano para definir futuro.


Contratado em agosto pelo Sport, o meia Hernanes ainda não decidiu se continua no clube rubro-negro para a temporada de 2022. O jogador pediu um prazo à diretoria até o final do ano para avaliar propostas e definir futuro. O Profeta demonstrou interesse em retornar ao futebol italiano - onde jogou por Lazio, Inter de Milão e Juventus - mas colocou o Sport como prioridade caso permaneça no Brasil.

Com contrato vencendo agora em dezembro, Hernanes informou à direção do Sport que tem recebido sondagens de clubes italianos e por questões pessoais, preferia retornar ao futebol europeu.

- A gente procurou Hernanes para saber do interesse dele. Ele manifestou uma questão pessoal que gostaria de voltar à Itália por conta dos filhos, que moram lá. Caso ele não consiga um clube para ficar, deseja permanecer no Sport - disse o presidente do Sport, Yuri Romão.

Ainda de acordo com o presidente, o Sport decidiu esperar por se tratar de um jogador de qualidade técnica diferenciada e um profissional que teve comportamento elogiável na passagem por Recife.

- Hernanes é um atleta muito sério. Estamos aguardando o prazo que ele pediu até o fim do ano, sem ansiedade. É um profissional que agrega e traz muito valor ao nosso grupo. Logicamente, temos vontade que ele permaneça. Caso ele não possa, temos que aceitar - concluiu.

No clube rubro-negro, Hernanes fez 17 partidas e não marcou nenhum gol. Oscilou em termos de desempenho, mas fez partidas em que assumiu protagonismo e conduziu a equipe, como na partida contra o Grêmio, pela 23ª rodada da Série A.

O Profeta também ficou marcado por memes e situações inusitadas. Em setembro, o jogador foi parado por uma blitz da Lei Seca no Recife e fez reflexões no seu perfil de rede social, afirmando que a vida era "irônica e engraçada".

Na partida contra o Juventude, na Arena de Pernambucano, Hernanes protagonizou outro momento bizarro, ao virar um cooler com gelo e copos de água em sua cabeça, ainda durante o jogo.

Por Rafael Cabral — Recife