Novas escolas não foram suficientes para crescimento da educação em Toritama

A cidade está na última posição do ranking entre municípios do Polo de Confecções do Agreste, que têm na liderança, Taquaritinga do Norte. 

 

No último ano da gestão Edilson Tavares, o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB não foi satisfatório para o ensino na Capital do Jeans. Os números colocam Toritama como uma das piores notas das cidades do Polo de Confecções do Agreste. 

A cidade é uma das que mais investiu em construção e reforma de escolas, sendo um número de quatro escolas do 0 e outras reformadas. Mesmo com todo investimento, o governo municipal não conseguiu a grande meta de elevar o nível da pontuação do IDEB.

Entre as medidas tomadas, a cidade realizou concurso público e aumentou a frota de veículos de apoio para o setor. Por outro lado, a grande crítica ficou por conta do concurso ter desempregado vários profissionais filhos da terra. Além dos empecilhos para renovação dos contratos, que atrapalharam o calendário educacional com atraso para início das aulas nos primeiros anos do governo. 

Os investimentos da educação, e os avanços nas construções, não foram parâmetro para manutenção do secretariado, pois o prefeito trocou por várias vezes o comando da pasta, que já chega à quatro gestores, com média de um por ano. Fatores que contribuíram para uma não continuidade, e talvez por isso se dá os números baixos no índice.

No ranking das cidades que compõem o Polo de Confecções do Agreste, Taquaritinga comemora 5,6 com melhora de 0,2 em relação ao último levantamento. Caruaru vem na sequência com 5,5, melhora de 0,3. Santa Cruz do Capibaribe com 5,2, piorou 0,1. Vertentes com 4,6, melhorou em 0,2. E Toritama saiu de 4,4 em 2017, números correspondentes à gestão antecessora de Edilson, para 4,3 no último ano do governo MDbista.

A gestão sempre informou que a construção do IDEB se faz a longo prazo, como explicação para a falta de crescimento ao longo dos últimos anos, mas a demonstração para o seu último ano foi frustrante. Como resultado de muitos investimentos físicos prediais, a qualidade do ensino não mostrou grandes avanços, pelo contrário, amargou queda, e viu outras cidades vizinhas crescerem.

Por Jessé Aciole