Brasília se prepara, e o Brasil vive a expectativa da votação do Impeachment.
As movimentações e manifestações pró e contra a Presidente Dilma só aumentaram em Brasília.
Cada vez mais que se aproxima o grande dia da votação do Impeachment, as ruas da Capital Federal ganham mais segurança, para tentar evitar conflitos.
Ao se aproximar do Congresso Nacional, onde estivemos fazendo mais uma jornada de cobertura jornalística referente a atual crise política, já avistamos nesse momento uma grande concentração de manifestantes pró e contra ao impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Pra se ter uma ideia, desde ontem à noite que diversos grupos dos mais variados segmentos já estavam nas ruas. Por exemplo próximo ao prédio da Rede Globo de Televisão aqui em Brasília, que fica perto do hotel em que estamos hospedados. Um grande grupo de estudantes, integrantes do MST, representantes do Movimento Levante Popular da Juventude, centrais sindicais, a exemplo da Central Nacional dos Sindicatos, Artistas locais, dentre outras personalidades e entidades, estão todos os dias se organizando e saindo as ruas protestando tanto contra quanto a favor. Segundo os manisfestantes, a mesma é um mal exemplo para o país e ainda incita ao golpe.
As informações dão conta de que às manifestações continuaram até o próximo domingo, dia da votação.
Bom, também tivemos a curiosidade de perguntar a algumas pessoas comuns, como: recepcionistas do hotel em que estamos hospedados, taxistas, garçons, seguranças dentre outros, a maioria esmagadora são contra ao impeachment, outros defendem o impeachment, mas outra parte considerável querem não só a favor da saída de Dilma, mas de todos aqueles que são ou estão em conflitos com a lei, os chamados "fichas sujas".
No geral o clima é tenso e delicado na Capital Nacional. Tanto no Congresso como no Senado, a situação é a mesma. Os que defendem o impeachment fazem questão de se pronunciarem a favor do processo e da esperança da vitória no domingo. Já os aliados se limitam a falar só a cada sessão, antes nada falam ou não falam nada, mas acreditam numa virada. Mas sempre pede a imprensa para aguardarem o resultado da votação de domingo. Ao chegarem no Congresso ou no Senado, os aliados nada falam, evitam darem explicações sobre o que acham de tudo isso. Ou quando falam dizem que está havendo uma grande injustiça que tem sido feito com a Presidente Dilma.
Por Wendell Galdino.
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