Radialista Marcos Camarão defende a Rádio Líder FM e ataca Acadêmico e Colunista Filipe Lucena.

O TÍTULO DE PRESBÍTERO EM TORITAMA ESTÁ SENDO CONSIDERADO UMA PALAVRA PEJORATIVA E PRECONCEITUOSA PELO GRUPO DO PRÉ-CANDIDATO A PREFEITO EDILSON TAVARES.
Foi publicado no Blog Informativo Toritamense uma matéria de autoria do militante político e acadêmico de direito Filipe Lucena com o título O AUTORITARISMO DA IMPRENSA, na qual o mesmo, acusa a emissora Líder FM, 103,3 de partidária.
Acusa ainda os apresentadores do Programa Tribuna do Povo de partidários por terem feito perguntas ao PRESBÍTERO E PRÉ- CANDIDATO EDILSON TAVARES, que envolvia a sua fé.
a seguir eu coloquei a parte da reportagem que incomodou o grupo do peemedebista.
"os radialistas tratam Edílson Tavares não o chamando pelo próprio nome, mas pelo cargo religioso, de forma pejorativa e preconceituosa" (Filipe Lucena"
Não gostei da forma agressiva que o acadêmico tratou os colegas da Rádio Falcão FM, a emissora tem sido a mais democrática da cidade, ao contrário da 104,9 que é de uso quase que exclusivo do Presbítero Edilson Tavares.
Talvez a revolta aconteceu pelo fato dos apresentadores "ousarem" fazer perguntas desagradáveis ao pré-candidato, acostumado a nunca ser contrariado na Emissora presidida por sua família e pelos oficiais da sua igreja desde a sua fundação.
A TORITAMA FM Não permitiu ao atual prefeito Odon Ferreira e a Vice Prefeita Lucinha Pereira fazer uma prestação de contas a cidade, seus apresentadores apoiados pela diretoria torceram os fatos e disseram que o Prefeito não poderia usar a emissora pra isto, que se ele quisesse poderia ser entrevistado. Eu Marcos Camarão, Assessor de Comunicação do prefeito, pedi, que, pelo menos eles fizessem uma pergunta. A pergunta seria: Quem manda na prefeitura é o senhor ou a vice-prefeita?
A partir daí criou-se um tumulto com os radialistas dizendo que eu queria tomar o lugar deles. Chamamos o presidente da rádio e ele não quis aceitar nenhum argumento. Fomos expulsos da emissora e a Líder FM, nos recebeu com carinho e respeito.
Esta mesma Lider FM acusada de partidária, mas que recebe em seus microfones todos os partidos da nossa cidade, Inclusive o Presbítero Edílson Tavares.
POSSÍVEL MOTIVO DA REVOLTA DO GRUPO
Primeiro: O Presbítero Edílson pertence a um segmento religioso (eu também pertenço) que nos seus sermões combate algumas práticas da sociedade, tais como: adoração e cultos usando Imagens de esculturas, relacionamento sexual entre pessoas do mesmo sexo, Procissões Católicas e festas profanas em geral.
Talvez o seu Marqueteiro tenha percebido que o pre-candidato precisa tirar isto da cabeça do eleitor, para evitar uma possível rejeição por parte das pessoas que professam outra fé.
Será que ele como prefeito dará apoio para as festas católicas?
Será que o dia do orgulho Gay será comemorado?
Teremos São João?
Haverá distribuição de peixes na semana santa?
Teremos pré-carnaval?
Os seus secretários serão todos da sua igreja?
E as demais igrejas evangélicas, terão o mesmo tratamento da Assembleia de Deus?
ISTO SÃO ALGUMAS PERGUNTAS DAS QUAIS O PRÉ-CANDIDATO EVITA.
Edilson é um homem muito inteligente e sabe que não há como escapar deste temor do povo, e pra isso, o melhor é tentar desvincular a igreja das eleições.
Não é assim que agem os candidatos quando precisam dos votos dos crentes, se a igreja tivesse voto suficiente para eleger um prefeito, tenho certeza que a briga seria contra quem esquecesse de o chamar de PRESBÍTERO.
abaixo parte de uma reportagem antes das eleições de 2014, veja que os candidatos CRENTES não achavam pejorativo serem chamados por seus títulos eclesiásticos.
http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/politica/pernambuco
A disputa pelo predomínio do voto evangélico veio à tona, há cinco meses, críticas ao presbítero Adalto e o pastor Eurico da parte dos Ferreira, por não terem adotado posturas firmes na Assembleia e no Congresso em defesa da atuação do pastor Marcos Feliciano (PSC-SP) na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal. A contra-propaganda entre os fieis dizia, inclusive, que o deputado Adalto teria votado pela liberação da bebida alcoólica na Arena da Copa do Mundo (2014), o que negou categoricamente. A cizânia teria atingido, também, os deputados Cleiton Collins (PSC), pastor da Assembleia de Deus - Ministério Madureira, e bispo Ossésio (PRB), da Universal, que estariam incomodados com a ação política dos Ferreira em suas áreas.
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Por Marcos Camarão.