COLUNA DO WENDELL GALDINO.

Reflexão!
Diante de tantos fatos que envolve essa questão de fazermos as nossas feiras de confecções funcionarem aos domingos. Percebo que no geral não há um compromisso verdadeiro com o nosso povo. Vendo aqui a insistência de um pequeno grupo para fazer funcionar a nossa feira de confecções aos domingos. O que eu vejo é um trabalho baixo de tentar vender uma ideia de que abrir aos domingos é a saída para acabar com a crise que nos assola.
Coisa que não é verdade, pois já ficou comprovado pelo nosso povo, que abrir aos domingos não vai acabar com a crise que nos assola.
Já fizemos isso num passado não tão distante, que quase nos escravizou, pois homens e mulheres de nossa cidade e região viviam todos os dias a serviço do trabalho e não havia mais quase tempo para mais nada, principalmente o lazer.
Hoje em revista a nossa cidade, principalmente próximo ao nosso maior centro de compras. Vi um grupo de pessoas que seduzidos pela ideologia de um projeto em torno de um empreendimento que insiste em manter uma feira funcionar, aos domingos. Pela forma em que se mostram, percebemos que o intuito é de cunho individual e não coletivo. E o triste é que pessoas na ânsia de vencer a crise se deixam levar pelas promessas.
Pois passamos e vemos que poucas são as bancas, não há lojas abertas, a segurança é pouca, não há uma infraestrutura adequada para atender a todos, a exemplo de uma bateria de banheiros. Sem falar que os poucos clientes que vem não contam com agências bancárias abertas e caixas eletrônicos, para saques e atender os clientes em um possível atendimento pessoal. Não há um número considerável de restaurantes e lanchonetes, para atender à todos, clientes e feirantes de um modo geral.
Sem falar nas poucas opções de comodidade, apoios e serviços para atender, não só os clientes e principalmente aos motoristas de caravanas ônibus, vans e outros meios de transportes que chegam para fazerem as suas compras. Isso sem falar nos possíveis serviços mecânicos, caso precisem. Além de outros.
O que eu quero e desejo, é que haja um entendimento entre ambas as partes, que respeitem o povo (os comerciantes e clientes) e que cheguem à um consenso pró bem de todos.
Analisem este meu pensamento, consultem à todos e por fim hajam com amor e compromisso com o nosso povo, nosso comércio e a nossa história.
Toritama ama a todos, ame - a também.
Com esta minha reflexão, não quero dizer que eu não fui e nem seja contra a instalação de nenhum empreendimento em nossa querida cidade. Pelo contrário quero e torço pela vinda de mais e mais empreendimentos em nossa Toritama.
Só peço que as coisas tenham regras e entendimentos entre todos.
Pois temos adversários que sonham e torcem pelo nosso fracasso. E se tivermos unidos as lutas venceremos, pois unidos somos mais fortes.
Só torço por uma Toritama cada vez mais forte.
POR WENDELL GALDINO.